terça-feira, 22 de junho de 2010

15º - Nunca tive jeito para escrever poesia...

Não esperem quadras bonitas
Que não consigo dar.
Esperem esperem estilos de escrita
Que vos farão sonhar.

Nunca tive muito jeito para escrever poesia. Nem sem quais são as regras para se escrever uma poesia. No entanto adoro ler. Gosto muito de poesia, mas poesia bem escrita!
Devo confessar que não sou grande fã das poesias em que tudo rima. Gosto de poesias que tenham ritmo e que, mesmo sem rimarem, as palavras pareçam feitas umas para as outras. Uma poesia melodiosa, apaixonante, que nos ponha a pensar.

Uma poesia deve ser como um café: curto que, mesmo sendo possível consumir num só gole, se deve bebericar lentamente para tirar prazer.

E estes são os conselhos que dou
Aos poetas da minha geração,
Para que no futuro possam
Escrever bem com o coração!

sábado, 19 de junho de 2010

13º - Para quando forem ao Teatro

10 mandamentos para 1 espectador de teatro:

1º NÃO CHEGARÁS ATRASADO, incomodando a concentração daqueles que estão a Representar e dos outros (que chegaram religiosamente a horas) que estão a assistir ao Santo Sacrifício do Teatro.

2º NÃO FALARÁS BAIXINHO com o ou a acompanhante; incomodando com a tua inclinação de cabeça o Espectador de trás, e distraindo os Actores celebrantes do Santo Sacrifício do teatro.

3º NÃO ADORMECERÁS NEM RESSONARÁS, dando marradas para a frente ou para trás, ou pondo a mão nos olhos para os outros pensarem que estás muito concentrado no Santo Sacrifício do teatro.

4º NÃO TOSSIRÁS NEM TE ASSOARÁS com grande ruído, escolhendo as melhores pausas dos celebrantes do Santo Sacrifício do Teatro.

5º NÃO TE ABANARÁS constantemente com o programa, distraindo os que estão, religiosamente, ao teu lado e irritando os que estão no palco a celebrar o Santo Sacrifício do Teatro.

6º NÃO COMERÁS rebuçados, pipocas, caramelos, chocolates, pastilhas, comprimidos; tirando-os muito devagarinho, fazendo com o papel e as pratinhas o mais diabólico, satânico e herético ruído numa sala de espectáculos em que se celebra o Santo Sacrifício do Teatro.

7º NÃO LEVARÁS relógios com pipis electrónicos, telemóveis e sacos de plásticos que andarás constantemente a pôr, ora entre as pernas, ora no colo, perturbando os que celebram o Santo Sacrifício do Teatro.

8º NÃO LERÁS OU FOLHEARÁS o programa durante a celebração do Santo Sacrifício do Teatro para tentar saber qual é o nome de determinado Actor, ou para tentar perceber a sequência do Santo Sacrifício do Teatro.

9º NÃO PEDIRÁS borlas ou insistirás em descontos, a que não tens direito, para assistir à celebração do Santo Sacrifício do Teatro.

10º NÃO OLHARÁS «com umas grandes ventas» para o vizinho do lado, que achou religiosamente Graça ao que tu não achaste, ou que, piamente e cheio de Fé, se levantou logo para aplaudir, enquanto tu bates palmas por frete e já a pensar ir a correr tirar a porcaria do teu carrinho, ou a porcaria do teu sobretudo do bengaleiro, mais cedo do que os outros.

ASSIM: SUBIRÁS PURO AOS CÉUS!

OU

ASSIM: PODERÁS IR A 13 DE MAIO À COVA DA IRIA

OU

ASSIM: PODERÁS IR E COMUNGAR NO CASAMENTO REAL

de Sua Majestade Sereníssima Dom Duarte Pio João Miguel Gabriel Rafael De Bragança, chefe da Sereníssima Casa de Bragança, Duque de Bragança, de Guimarães e de Barcelos, Marquês de Vila Viçosa, Conde de Arraiolos, de Ourém, de Barcelos, de Faria, de Neiva e de Guimarães; e de sua Augusta Noiva Isabel Inês De Castro Corvello de Herédia.

IDE E ESPALHAI A BOA NOVA!!
Os mandamentos de um espectador de teatro 
 
Este texto não é da minha autoria, encontrei-o num fórum do grupo no Facebook do Mário Viegas.

12º - Sobre o sorriso


Ninguém sorri com a boca...

O verdadeiro sorriso é com os olho.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

11º - Porque perdemos Saramago

Viseu escureceu. Hoje não é, por certo, um dia de Verão. Começaram a chegar as nuvens escuras, cinza quase negro, como se o céu, ele próprio estivesse de luto pela perda, e gritasse com os trovões que se começam a ouvir. Fui lá fora. Arrepiei-me.

Eu fui. Mas o que fui já me não lembra:
Mil camadas de pó disfarçam, véus,
Estes quarenta rostos desiguais.
Tão marcados de tempo e macaréus.

Eu sou. Mas o que sou tão pouco é:
Rã fugida do charco, que saltou,
E no salto que deu, quanto podia,
O ar dum outro mundo a rebentou.

Falta ver, se é que falta, o que serei:
Um rosto recomposto antes do fim,
Um canto de batráquio, mesmo rouco,
Uma vida que corra assim-assim.

José Saramago, in "Os Poemas Possíveis"





E isto fez-me cansar dos pseudo-escritores que acham que sabem o que escrevem, portanto, de mim! 

10º - 5+5=10


E VIVA A FÍSICA E QUÍMICA!


quinta-feira, 17 de junho de 2010

9º - Porque vão ver alguma coisa do género no palco em Outubro!



"(Embaraçado, falando às duas. Os seus gestos dirigem-se, sempre dubiamente, às duas. Vai-se dirigindo para uma e para a outra) O que é que vocês querem que eu diga? Ambas garantem que eu lhes prometi casamento. Mas será que nenhuma das duas sabe o que é, ou significa, uma promessa, sem que eu tenha que explicar? Por quê obrigar-me – sinto-me bem constrangido! – a repetir tudo que já te disse anteriormente? Se realmente me comprometi, tu não estás suficientemente segura para fazer pouco, ou até mesmo rir das pretensões da outra? Por quê preocupares-te à toa com a ilusão alheia? Admito mesmo, o que acho até bem ofensivo, que te preocupes com o futuro imediato – se vou, ou não vou, cumprir minha promessa. Discursos, explicações, palavras – isso não adianta. Se tu acreditas na minha promessa, nenhuma repromessa é necessária. Se já não crês, o que é que adianta eu milprometer? Não grito alto teu nome porque a outra poderá frustrar com a nossa felicidade. Quero que fiques em paz. No dia de nosso casamento poderás rir-te da pretensão da outra. Lamentar que ela tenha sido tão tola. Cumprir, não falar – o fim feliz confirmará minha promessa. (Baixo, para Marturina) Deixe-a acreditar que é ela; não vai atrapalhar. (Baixo, para Carlota) A coitada ilude-se. Vai ficar calma. (Baixo, para Marturina) Eu adoro-te. (Baixo, para Carlota) Eu sou todo teu. (Baixo, para Carlota) Nem posso olhar as outras, desde que te vi. (Baixo, para Marturina) A mais linda é feia, perto de ti. (Alto) Bem, tenho que tomar algumas providências. Mas dentro de quinze minutos estarei de volta. (Sai)."

Moliére, em "Dom João" - Adaptado

8º - Remember the name.

Ok Steven... Isto não se faz!! xD 

7º - Porque precisam...



Deitado na cama do Hospital, com o cabelo rapado, a barba feita. Os olhos cegos contemplavam as mais extraordinárias paisagens possíveis de imaginar. Estava voltado com a barriga para cima, os braços estavam estendidos na cama chegando perto da cintura, tinha os punhos cerrados, e a força que exercia numa tentativa de escapar à dor, fazia-lhe realçar os tendões e as veias. O momento estava para chegar àquele quarto do Hospital, e a família sabia-o, e ele também. O velho não estava calado, também não falava, emitia sons que demonstravam seu o sofrimento e desorientação. Não sabia onde estava, como estava, nem como seria daqui para a frente. Os familiares, três ou quatro que naquela segunda-feira não tinham ido trabalhar, tinham comportamentos distintos. O velho tinha uma filha, que estava ajoelhada ao lado da maca, agarrada ao punho fechado e magro do moribundo. Essa filha tinha dado dois netos ao pai. Os rapazes estavam visivelmente abalados, com os olhos molhados, apesar do mais novo se controlar melhor que o mais velho. O pai dos miúdos levou-os para fora do quarto. Levou os filhos, cada um de cada lado e, com as mãos nos ombros mais afastados de um e de outro, ficou, com eles, a contemplar o parque pela grande janela de vidros sujos, no fundo do corredor. Permaneceram calados. O pai franzia as sobrancelhas, assim como os filhos. O mais velho mexia os lábios, abrindo e fechando a boca, para não chorar. O mais novo limpava com a manga da camisola o nariz que estava a pingar. 
"Não deviam ter vindo..." - disse o pai com a voz grossa, que supostamente seria forte como ele, a tremer.
"Não, nós queríamos ver o avô."
"E dizer-lhe um último adeus."
"Sim, mas ele está muito mal... E a mãe também está muito triste."
"Podemos voltar?" - perguntava o mais velho, ignorando o pai.
"Espera."
"Só para dizer adeus, depois vamos embora."

Voltaram para dentro do quarto. A mãe dos rapazes continuava ajoelhada perante o pai, tinha fechado os olhos e estava a dizer alguma coisa. Possivelmente a rezar. O filho mais velho chegou-se perto da mãe, com cada vez mais dificuldade em conter as lágrimas, deu-lhe um abraço e um beijo, e virou-se para o avô. Meteu-lhe a mão na testa, e o velho sentiu a sua presença, e olhou para ele. O neto olhava agora nos olhos cegos, cobertos por uma película branca que os tornara mais claros, e começou a chorar. Queria dizer "Gosto muito de ti avô" mas as palavras não lhe saiam. Não conseguia dizer nada, fez-lhe uma festa na cabeça e levantou-se, contendo o grito que o choro e o desespero pediam.

"Já podemos ir." - Disse ao pai.


Os miúdos foram-se embora com o pai.

Ficavam agora sozinhos no quarto o pai e a filha. A filha, que já estava mais calma, lembrava-se agora de um momento que passara com o pai, quando a mãe saíra de casa, para sempre. Era uma lição, que o pai lhe dera e que ela sentia adequada neste momento, e começou a dizer.
"Sabes, pai. Viver é a coisa mais fácil de se fazer. Até os bichinhos mais pequenos, sem cérebro, o conseguem. Nós nascemos todos com um fim, os meios para lá chegar é que são infinitos, e variam de ser para ser. Não te preocupes se alguma coisa te corre mal. Cometemos erros, mas isso passa e é esquecido! O truque é fazeres alguma coisa no fim que faça esquecer todos os erros do passado. A questão é que nunca sabes quando é o fim. Por isso tens de ter o cuidado de remediar os erros o mais depressa possível. O difícil na vida, e tu já o percebeste, é saber viver. É como num jogo de inteligência." Fez uma pausa levantou-se e sentou-se na cama, ao lado do pai. "A maneira de olhar para a vida é sempre diferente. Imagina-a como uma garrafa de coca-cola. A garrafa está a meio: há pessoas que pensam "Bolas! Já vivi metade da vida... ", e outras que pensam "Boa! Ainda me falta metade!". As últimas são as felizes, são as que não têm medo de morrer. Não se arrependem do que fizeram em vida, porque o que fizeram estava bem, e sabem-no! São como tu."

E o pai fechou os olhos e esboçou um sorriso, como se tivesse ouvido o que a filha tinha dito e estivesse, também ele a rever aquele discurso que agora era a filha que lhe dizia, como se ele tivesse voltado a ser criança e ela fosse agora a sua mãe, teriam invertido os lugares. 
Na realidade o sorriso que ele esboçara era uma contracção. A tensão arterial aumentou drasticamente. Soaram os alarmes das máquinas que eram sons agudos e intensos e fizeram a filha tapar os ouvidos. Os enfermeiros entraram a correr pelo quarto, depois os médicos que entravam com as batas a voar como se fossem heróicas capas. Afastaram a filha, rodearam o pai e de repente os bips da máquina tornaram-se um bii interminável. A filha estava em choque. Levara as mãos, que tapavam a boca aberta, à cabeça. Os enfermeiros e os médicos que estavam em volta do seu pai começaram a trabalhar a uma velocidade superior. Nada. Um dos enfermeiros começou a dar pancadas fortes no peito do velho para o tentar reanimar. Os colegas seguraram-no. Baixaram a cabeça. Tinham desistido, e deixaram-no partir. Um dos médicos olhou para a filha do morto.

"Os meus pêsames, minha senhora."

quarta-feira, 16 de junho de 2010

6º - Cliquem no play...



"Basta seres tu próprio..."
"Hmmm... Não sei."
"Acredita, tens de ter personalidade!"
"Sim! E eu tenho..."
"Epá, afirma-te! Mostra o que consegues, só tens de fazer alguma coisa que ninguém, ou quase ninguém, tenha feito antes. Porque se o fizeres, os outros também vão querer fazer!"
"E então vou ser famoso..?"
"Não, então vais ser tu. E os outros vão querer ser igual a ti."
"Porquê?"
"Porque tens personalidade. E eles também querem ter!"
"Então, e vais-me dizer que neste momento não tenho personalidade?"
"Não! Tens, mas é muito pouco tua!"
"Porquê?"
"Porque és influenciado!"
"Não percebo."
"Porque é que estás a usar calças?"
"Porque gosto."
"Vês alguém que não esteja de calças?"
"Não."
"E no entanto é verão e está calor."
"Sim?"
"Porque é que não trouxeste calções?"
"Porque estavam para lavar... Ainda ontem vim de calções!"
"Pois... Estás com calor?"
"Sim, muito! O ar condicionado não deve estar ligado."
"Então porque não te despes?"
"Olha, porque está uma série de gente aqui!"
"Se quisesses ser diferente despias-te!"
"E internavam-me!"
"Pois, mas não estás a perceber! Olha, estás na missa e o padre diz qualquer coisa que todos repetem, tu repetes com eles?"
"Sim."
"Porquê?"
"Porque os outros o fizeram."
"E fazes isso porque queres?"
"Eu por mim nem ia à missa..."
"Repetes porque todos o fazem!"
"Sim..?"
"E tu influenciado, fazes também! Porque é que vais à missa se não queres?"
"Para rezar pela tua alma. E porque a minha mulher gosta."
"Pode ir sozinha, não?
"Pois, as coisas não funcionam bem assim... Bem pai, a hora de visitas acabou, tenho de ir embora... Volta lá para o teu quarto."
"Essa é outra questão! chegou-se à frente e disse como se estivesse a conspirar Tens de me tirar daqui filho, eles dão-me uns comprimidos que não me deixam pensar!"
"Pois, não me parece que isso seja um problema... Enfermeiro?"
"Filho?!"
"Pai, tem de ser, tu não estás bem, tens de ser tratado. Além disso eles não me deixavam levar-te... Tens-te portado bem, ao menos?"
"Sim, sempre!"
"Então, qualquer dia eles chegam-se ao pé de ti e dizem que podes sair, já estás bom!"

O homem olhou o filho com aqueles olhos de coruja muito abertos, e agora realçados pela sua falta de nutrição, e acenou com a cabeça, com um sorriso piedoso inclinado para a direita, desenhando umas pequenas rugas no canto do lábio. 

"Não, não chegam."

O enfermeiro agarrou o homem, que tinha a barba cortada mas os cabelos cinza despenteados pelo braço direito, arrastou-o fazendo deslizar os seus calcanhares no chão brilhante e branco, que condizia com as batas dos doentes naquela sala, mas contrastava com as roupas dos visitantes. O homem estava com os olhos húmidos e, fechando-os, soltou uma lágrima que não se aguentou muito tempo na face e caiu sem deixar um rasto desenhado no rosto do velho. O filho baixou a cabeça, suspirou, e levantou-se da cadeira, em direcção à porta. Cumprimentou o enfermeiro corpulento que tinha as mãos atrás das costas, em pose de segurança, e abriu a porta. Saiu e a porta bateu com intensidade. 
O fim é feio, sujo e barulhento.

terça-feira, 15 de junho de 2010

5º - Confesso...

Bem, acho que já deu para reparar que não depositei, ainda, muita criatividade neste blogue, mas informo os interessados que comecei hoje, num intervalo do estudo, a escrever uma peça! É uma comédia romântica inspirada no mítico personagem de Moliére Dom João (a.k.a. Don Juan). Esta peça deve estrear lá para Outubro...
A peça começou hoje a ser escrita, mas já promete algumas gargalhadas, espero eu!

Mas agora confissões de verdade:
Estou cheiinho de Biologia!!!!!!!




E acho que me apaixonei...

4º - Pois é...

Ainda dizem que os exames não fazem mal...

3º - Guilhermices!

Bem. vou contar-vos uma Guilhória:
Andava eu a Guilhermar no Fontelo, e claro a Guilhermar as raparigas no canto do olho, quando de repente me Guilherma um indivíduo com um aspecto Guilhermal à frente... Eu perguntei: "Ò amigo precisa de Guilherme?", e ele respondeu (para mostrar o diálogo, que tem de ser lido fluidamente, ou Guilhermamente, vou transcrevê-lo, sendo que eu sou o G e o outro o H):
H - Epah, precisei de Guilhermar Guilhermó mas não tenho a que me Guilherme.
G - E já experimentou Guilhermar com folhas?
H - Já, mas as folhas Guilhermam!
G - Pois, aqui há muita caruma...
H - Não me Guilherma um lenço de papel?
G - Deixe-me Guilhermar na pasta.. Olhe que Guilhermoso, tenho aqui um lenço de papel, mas está Guilhermado!
H - Ah! Que Guilherme!
G - O que é que me chamou?!
H - Guilherme!
G - Mau, ò amigo, olhe que eu zango-me e Guilhermo-me daqui para fora...
H - Não! Por favor eu Guilhermo desse lenço!
G - Mas aqui agora quem Guilherma sou eu, não é verdade?
H - Guilhermativamente...
G - Pois claro! Faça o pino!
H - Desculpe?
G - Não ouviu? Faça o pino!
H - Para quê?
(silênciooo...)
G - Boa pergunta... E agora que Guilhermo a situação, acho melhor não o fazer... Deixe-me Guilhermar...
(silêncio)
(")
(")
H - Olha lá ò meu palhacinho! Eu já me estou a fartar disto! Vais-me dar a merda do lenço ou não?!

Conclusão: Há tarados que fazem cocó e dizem asneiras no Fontelo...

segunda-feira, 14 de junho de 2010

2º - Conversa com o espelho..

Acabei de ter uma mini conversa séria com o espelho, ou seja, comigo mesmo.
Disse: Guilherme, andas a ficar convencido?
Ao que o espelho me respondeu: Não! Andas é a ficar mais giro!


P.S.: Alguém tem a solução para o nariz entupido?
(Cáraças, ando assim à mais de duas semanas, poxa!)

1º - Sem nenhum assunto especial...

Pois bem, meus caros (neste momento falo para o boneco, porque naturalmente que ninguém está a ler isto, e por isso sou livre de escrever o que quiser.... rabo!), hoje começa uma nova jornada da minha vida.. o BLOGUE! Isto porquê, ora, grande parte dos meus conhecidos têm blogues, e eu até me considero relativamente criativo (à excepção deste post, que está efectivamente foleiro) e por isso decidi fazer de macaquinho de imitação e criar um blogue para ir postando pensamentos filosóficos que me ocorram porventura. Há apenas algumas diferenças: eles normalmente escrevem bem, e estão apaixonados... Eu não.
Um blogue é como um filho, quando se cria, nunca se sabe como será quando for grande, por enquanto é como nós queremos, mas daqui a algum tempo ganha uma espécie de personalidade, e o que escrevemos para ele deve estar adequado para a sua idade. (Ui! Tenho de beber o leite, que já está a ficar frio!).
O que esperar deste blogue? Por enquanto coisas com piada.. Não tipo anedotas mas excerto de peças que eu estou a escrever. E confissões, que eu sei que vocês gostam disso!
Por isso, terráqueos, aguardem-me aqui que eu já volto! ;)